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Consciência Negra (ou porque você deve parar de compartilhar o vídeo do Morgan Freeman)

Para ouvir lendo/para ler ouvindo: Emicida – Ismália Depois de tanto tempo, cá estou a escrever de novo. Quem me conhece de outros tempos sabe bem que, quando me meto a escrever, é por algum motivo que realmente me deixa inquieto. Hoje é 20 de novembro, também conhecido como o Dia da Consciência Negra. E nossas redes sociais (sim, tenho certeza que na sua também) são bombardeadas por artigos, memes, notícias, provando de um lado por que esse dia é importante, e de outro lado provando por que isso tudo é nada mais que “fortalecer o racismo”. O grande símbolo

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Os números da manifestação vs. A manifestação dos números

Galera, vamos fazer uma continha bem básica? A avenida Paulista tem 2700 m de extensão, por 50m de largura. Assim sendo, a avenida tem uma área total de 135.000m2. Na estatística mais absurda (mesmo), grandes aglomerações podem ter no máximo 9 pessoas (!!!) por m2. Por mais que isso seja fisicamente impossível (especialistas afirmam que o máximo suportável é de 6 pessoas por m2), ok, foi o que disseram. Considerando que TODA A AVENIDA — sim, seus 2700 metros de extensão — estivesse lotada igual um vagão de metrô as 18:00, sem carros de som e sem espaço nenhum para andar, o MÁXIMO que poderia ter

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“Rock” in Rio

Eu esperei bastante para escrever sobre o Rock in Rio, na verdade pensava em postar algo somente após o fim do festival. Mas a verdade que todas as impressões já foram dadas, pelo publico e pela imprensa, com o primeiro final de semana e a noite de ontem, com as “melhorias” em relação aos três primeiros dias. A maior crítica que eu vejo pipocar nas redes é o “Pop in Rio”, a escolha de vários artistas que não são “rock”. Até parece que isso é novo, né? Não, DESDE O ROCK IN RIO 1, em 1985, a premissa do festival